Direito - 18.05.19

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000.

O “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem. Pior ainda quando acontecimentos assim envolvem pessoas da própria família. Os menores acabam subjugados ao poder dos adultos, submissos e aterrorizados, muitas vezes, acabam por entender ser sua culpa aquela violência ou aquele abuso, e culpados, não denunciam nem compartilham o que ocorre com ela.

O futuro do planeta está na alma das nossas crianças. A elas deve ser fornecido todo o equilíbrio e fundamentos necessários para que cresçam saudáveis e imunes à violência, em especial a doméstica.

Iniciaremos amanhã, 18 de maio de 2019, a campanha interna da Petrinha, com a intenção de tornar cada colaborador do escritório um agente de fiscalização e combate ao abuso infantil. Abuso não somente sexual, mas também, físico, psicológico e moral. Presenciamos em muitos processos um absoluto desrespeito à imagem do menor, que, em casos de disputa judicial acaba sendo utilizado de forma imoral como objeto de chantagem ou moeda de troca.

É preciso proteger nossas crianças. É preciso blindar sua moral, sua integridade física e sua integridade psicológica.
Por isso, é necessário que cada um de nós cumpra seu papel de cidadão. É nosso dever fiscalizar e orientar àqueles que precisam de ajuda.

Para apoiar a campanha, você pode usar nossas hashtags nas redes sociais #naoaoabusoinfantil #petrinha #liberdadedevida